A Virada: desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano

Os meses de dezembro e janeiro são marcados por muitas promessas, alterações na rotina, desejos e sonhos, além disso, surgem novas descobertas e coisas a serem realizadas. Assim, surgem os desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano

Dessa forma, muitos indivíduos acabam por não cumprirem com o plano que foi determinado, procrastinam e até desistem de manter algumas coisas em ordem. Mas você entende exatamente por que isso acontece com tanta frequência? 

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Nesse post, a equipe Fepo separou os principais tópicos que precisam da sua atenção. Assim, é mais simples observar alguns sinais de problemas e agir o quanto antes. 

Boa leitura! 

A virada: todo início de ano é um marco 

Primeiramente, mesmo aqueles que dizem que todo início de ano é a “mesma coisa”, a realidade é que traçamos planos e objetivos. Logo, desejamos que o novo ano seja diferente, que as coisas melhorem ou que algo será feito. 

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Essa virada de ano parece mais um marco, quando tudo deveria mudar. 

Inclusive, existe um tipo de evento chamado de Síndrome de Fim de Ano

Na prática, fazemos um balanço das coisas com a chegada do último mês e tudo aquilo que ficou em aberto causa uma certa melancolia, sofrimento e tristeza. Isso por uma sensação de carregar um problema de um ano para outro, potencializando sentimentos negativos

Então, essa virada é marcada pela ansiedade, pelo desejo de encerrar e/ou começar nos ciclos. 

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Vale destacar que temos o Janeiro Branco, um mês dedicado a Saúde Mental. Destinado a falar sobre o assunto, alertando e cuidando do emocional/mental. 

Desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano

Agora, vamos aos principais desafios ligados ao início do ano considerando como a sua saúde mental é impactada, muitas vezes sem que perceba que isso está acontecendo. 

Diante disso, o ponto principal 1 é a cobrança pela mudança

A realidade é que milhares de pessoas começam a fazer planos de tudo aquilo que deveria mudar ou que precisa acontecer com essa virada. Logo, existe um “preço” a ser pago. 

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Por exemplo, é aqui que muitos mudam completamente a rotina, a forma como irão trabalhar, prometem acordar cedo, praticar atividades físicas, comer mais saudável e assim por diante. 

Em outras palavras, é como se uma nova vida fosse começar. 

O problema é que tudo isso acontece de forma física ou mesmo mecânica, sem um preparo mental ou emocional. Agora, imagine que você sempre acordou as nove e agora resolve acordar as seis. 

Essa ruptura drástica provoca o seu organismo e suas emoções, gerando uma série de sentimentos e sensações. Não à toa, indicamos que toda mudança deve ser gradual e avaliada. 

Assim, quando não consegue fazer aquilo que planejou, vem o sentimento negativo, a autocobrança e a autocrítica. Isso sem avaliar os reais motivos que encobrem toda a situação. 

Como resolver? 

Na prática, você deve fazer uma avaliação mais profunda das coisas, entender questões emocionais ligadas a isso e cuidar mais da sua mente. 

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Quando se avalia se forma real e prática, o preparo acontece em sua totalidade, para você alcançar coisas que realmente deseja. 

O ponto 2 se refere as coisas que não irão mudar com essa virada de ano. 

Em síntese, um dos desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano é entender que existem aspecto da vida que não podem ser alterados unicamente com o início de janeiro. 

Dessa forma, imagine que você tem contas em aberto, está desempregado, empréstimos ou financiamentos, está mudando de carreira ou mesmo com um problema familiar. 

Tudo isso seguirá normalmente para o próximo ano (e não deveria ser um problema). 

Entretanto, muitos acreditam que a “virada” deveria zerar as coisas, começando novamente e deixando uma série de coisas no passado. 

Quando isso não acontece, ou seja, quando algumas coisas seguem para o próximo ano, há um sentimento de impotência ou mesmo de tristeza. Em termos simples, você não sente que a vida realmente mudou como deveria ter mudado. 

Como resolver? 

Neste ponto, é essencial separar suas metas e objetivos considerando o que é ou não possível, bem como aquilo que está fora do seu alcance. 

Determinadas coisas não mudam simplesmente por você querer que isso aconteça, exigindo tempo, dedicação, novas escolhas e paciência. Ao mesmo tempo, é essencial desenvolver o seu autoconhecimento

No tópico 3 destacamos os sentimentos/emoções ligados a Síndrome de Fim de Ano 

Essa síndrome é marcada por um misto de sentimentos, geralmente a dificuldade em entender por que as coisas não mudaram, aumento dos gastos, metas não alcançadas no ano anterior e assim por diante. Inclusive, o excesso de eventos faz muitos indivíduos se sentirem esgotados emocionalmente

Assim, esses sentimentos são arrastados com os dias, causando picos de ansiedade e depressão com a virada de ano. 

É válido destacar que esses sentimentos, muitas vezes, são normais, justamente por realizamos esse balanço das coisas, por haver um desejo de querer mais. 

Porém, quando continuam a existir, comprometem a sua rotina e causam sofrimento. Isso representa um problema.

Como resolver? 

É importante você respeitar suas emoções e entender o que está sentindo, busque soluções e formas de lidar com tudo isso. Aqui na Fepo, você encontra diversos profissionais especializados e um chat de apoio emocional.  

Desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano: as principais condições da atualidade 

É provável que você tenha escutado que a ansiedade é o “mal do século”. Isso tudo ocorreu pelo aumento rápido nos diagnósticos. Entretanto, o IPEA destaca que a maior doença do século é a depressão

Porém, o que muitos não dizem sobre o assunto, é que essa e muitas outras condições, não começam com os sintomas clássicos

Com isso, temos uma série de “primeiros sinais” que passam desapercebidos e poderiam acelerar o processo de cura. 

Diante disso, uma atenção aos desafios da saúde mental nos primeiros meses do ano se refere a perceber incômodos, dar nome aquilo que você sente e procurar o suporte capaz de mudar a sua vida. 

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Quando falamos em “dar nome”, o objetivo é que você entenda que está sentindo algo, mesmo que não saiba exatamente o que, respeite isso e não tente apenas esquecer ou “deixar para lá”. 

Assim, alguns dos sinais de alerta incluem: 

  • Dores de cabeça constantes e/ou crises de enxaqueca; 
  • Tensão muscular e/ou dores frequentes no corpo; 
  • Problemas no sono: excesso ou falta de sono; 
  • Fadiga; 
  • Dificuldade para se concentrar; 
  • Irritabilidade frequente e/ou oscilações no humor; 
  • Alterações na fome; 
  • Aumento na queda capilar; 
  • Problemas familiares: é comum o aumento de conflitos, mesmo aqueles que parecem rotineiros – como discussões por uma porta aberta ou luz acesa, etc. 

Balanço do estado emocional: a importância do autocuidado 

Por fim, a equipe Fepo entende que nem sempre é possível controlar determinados sentimentos, principalmente em épocas na qual há um “bombardeio” de informações e até de positividade. 

Inclusive, já existem estudos e profissionais que falam sobre a positividade tóxica. 

Na prática, é uma “imagem” imposta, principalmente nas redes sociais, mas que não condiz com a realidade. 

Atualmente, sabemos que grande parte daquilo que está no feed não é totalmente verdadeiro, já que ali há um registro em cortes, com partes da vida que o indivíduo quer mostrar para os demais. 

Logo, o usuário acabe preso em uma série de posts sobre a importância de ser feliz, gratidão, viagens e diversão, lazer e até calmaria. Entretanto, por trás da imagem, pode haver apenas um cenário montado para transmitir aquela sensação. 

Ao fazer um balanço do estado emocional, você avalia o quanto daquilo é real e impacta na sua vida, reduz o consumo de conteúdo tóxicos e se aproxima daquilo que é verdadeiro. 

Para isso, você deve investir no autocuidado, sob diversos aspectos. Como ter uma rotina saudável, alimentar-se bem, praticar alguma atividade, ter momentos de relaxamento, etc. 

É por meio dessa mudança que você adota medidas mais interessantes e eficazes, faz o que realmente gosta, descobre qual o seu propósito e cuida da sua saúde física e mental naturalmente. 

O autocuidado começa agora, na sua busca por bem-estar onde estiver

É importante destacar que, com a virada do ano, vemos milhares de pessoas publicando seus novos planos, metas ou mesmo um “revival” do que foi alcançado no ano anterior. 

Isso pode ser interessante quando feito de maneira natural e equilibrada, auxiliando você no seu crescimento pessoal. Porém, verifique as informações, desconfie e entenda que cada realidade é única. 

Pensando nisso, separamos um post especial falando sobre o que é ser feliz, clique aquie confira!

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Felipe Laccelva

Felipe Laccelva

Psicólogo formado há mais de dez anos, fundador e CEO da Fepo. Fascinado pela Abordagem Centrada na Pessoa, que tem a empatia como eixo central para transformar o ser humano. Sempre buscou levar a psicologia para mais pessoas e dessa forma criar um mundo mais saudável e acolhedor.

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